A Ciência Viva, agência que promove o conhecimento científico e tecnológico, distinguiu, uma vez mais, um conjunto de investigadoras no livro “Mulheres da Ciência”, por altura do Dia Internacional da Mulher (8 de março). Diana Madeira, bióloga marinha, investigadora espinhense da Universidade de Aveiro, foi uma das homenageadas.
Diana Madeira iniciou o percurso académico na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde terminou o curso de Biologia e, posteriormente, o mestrado em Ecologia Marinha. O impacto das alterações climáticas nas diferentes espécies de peixes e no meio marinho foram temas que conduziram a investigadora ao doutoramento na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
Mais tarde, a estadia na Universidade do Québec, no Canadá, transportou-a para um patamar mais elevado, permitindo “algum nível de internacionalização e colaboração com outras equipas”. Apesar dos obstáculos e da dificuldade que é viver da investigação em Portugal, Diana mantém intacto o gosto pelo trabalho, considerando que “quando há paixão pelo trabalho que fazemos, as coisas vão acontecendo”. “Vamos encontrando diversas oportunidades e vamos trabalhando arduamente em equipa para que o trabalho dê frutos”, sublinha a bióloga.
Diana Madeira acolhe a homenagem atribuída pela Ciência Viva como “uma honra” e não ignora a importância de integrar esta terceira edição do livro “Mulheres da Ciência”. “Ver o trabalho reconhecido é muito gratificante e espero que seja uma inspiração para outras mulheres”, refere, afirmando que “Portugal tem inúmeras cientistas excelentes” e não deixando de fazer um agradecimento especial: “a todos os mentores e orientadores, mulheres e homens que fizeram parte do meu percurso e permitiram chegar ao patamar onde estou.
Veja o artigo, na íntegra, na edição de 01 abril de 2021 do jornal Defesa de Espinho.