Perante a alteração das contas como consequência da pandemia, a Assembleia Municipal aprovou, com 14 votos a favor, dez contra e uma abstenção, a contração de um empréstimo para a conclusão da obra da Escola Sá Couto e do Recafe. Apesar de algumas contestações, Vicente Pinto frisou que “o município de Espinho está e estará saudável financeiramente”.
Na sessão extraordinária do passado dia 14 de abril, a Assembleia Municipal de Espinho deliberou a aprovação de uma autorização prévia de investimentos, bem como a contração de um empréstimo a médio e longo prazo de cerca de 5 milhões de euros (4.942.471,87€).
No início da sessão, Vicente Pinto, vice-presidente da Câmara Municipal, apresentou a proposta de investimento a realizar, explicando que a situação pandémica que se vive, tem tido impacto nas contas e, por isso, existir a necessidade de recorrer a empréstimo. Segundo o autarca, estimava-se um impacto na receita de cerca de 4 milhões de euros entre os anos de 2020 e 2021, mas, tal como evidenciou, “o impacto já vai muito acima daquilo que era a previsão para o conjunto dos dois anos”.
Vicente Pinto explicou que o empréstimo “se destina exclusivamente ao investimento”, servindo para possibilitar a conclusão da obra que se encontra em curso na Escola Sá Couto, tal como a obra do Recafe (Requalificação do Canal Ferroviário em Espinho).
Artigo disponível, na íntegra, na edição de 22 de abril de 2021.
