“A partir deste momento, o Sporting vai ser muito maior” – a visão de três adeptos

Henrique Cierco (à esquerda), atual presidente do Núcleo do Sporting CP de Espinho e os antigos presidentes, Fernando Pereira Alves e Manuel Silva – foto Defesa de Espinho/DR

Quase duas décadas depois, o Sporting Clube de Portugal celebrou a conquista do título de campeão nacional da Primeira Liga. Um momento de festa, também vivido em Espinho, pelos sportinguistas, que percorreram as ruas da cidade nos seus automóveis, com os cachecóis, passando pela sede do núcleo do Sporting CP de Espinho (NSCPE), na rua 23.

“Foi um momento de grande alegria”, disse o presidente da direção do NSCPE, Henrique Cierco à Defesa de Espinho, acrescentando que “no início da época, embora quiséssemos o melhor para o Sporting CP, nunca pensámos que o clube, com uma equipa tão barata e humilde, com gente da formação, fosse capaz de chegar a este título. No entanto, a realidade mostrou o contrário”.
Henrique Cierco assume que, na altura, não concordou com a contratação do treinador, “porque achei tratar-se de um exagero o dinheiro que estávamos a dar por um rapaz que nem o quarto nível de treinador tinha! Mas tenho de ‘dar a mão à palmatória’ porque o Rúben Amorim cativou-nos, especialmente, pelo poder de comunicação com que cativou os sócios e os adeptos. Estou convencido de que terá sido isto que uniu a equipa. Os elementos do plantel transformaram-se numa verdadeira família. Os mais velhos ajudaram os mais novos. Formou-se um grupo regular”.
O presidente do NSCPE não esconde que, no início, pensava que “esta época seria como todas as outras e sempre com o perigo do Natal! Mas graças a este naipe de rapazes conseguimos fazer uma coisa muito bonita”.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 20 de maio de 2021. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro, a partir de 30 €.