“O palco que mais me marcou foi o Xerox International Jazz Festival, onde toquei na sequência de ter ganho um prémio da revista Downbeat, por um recital que fiz nos EUA, com repertório exclusivamente de autores portuenses”, frisa Paulo Perfeito, trombonista que se tem destacado como maestro da Orquestra de Jazz de Espinho. “Em termos de auditórios, o Symphony Hall, em Boston, pela sua história, foi sem dúvida o local com mais prestígio onde toquei até hoje. E pela afinidade que tenho com a cidade, ficaria muito feliz se um dia pudesse repetir a experiência.”

É trombonista, compositor, pedagogo, maestro e ainda lhe resta tempo e motivação para outros exercícios musicais?
Claro que sim, pelo menos para o exercício mais importante de todos que é o de ouvinte! E além dos clássicos, tento ser o mais eclético e atual possível nas minhas seleções. Para isso, conto com a ajuda dos meus alunos, que estão constantemente a dar sugestões para aumentar o meu acervo discográfico.
Mas a vida não se cinge só à música…
Há também a família, os amigos, os livros, o cinema, os museus, a gastronomia, uma boa cerveja artesanal…
O que é que lhe apeteceria ser ou fazer se não fosse músico?
Não sei… nem penso nisso! Muitas outras atividades resultam da escolha deliberada e mais tardia do indivíduo. Músico é o que eu sou, não o que eu faço. Por isso, teria que ser um outro Paulo a responder a essa questão.
E quando era criança e adolescente terá ponderado outra vertente profissional? Ou terá perspetivado um futuro mais arrebatador no quadro musical e artístico?

Entrevista completa na edição de 22 de julho de 2021. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por apenas 30€.