A menos de dois meses das eleições autárquicas, a Defesa da Espinho inicia um ciclo de entrevistas a todos os candidatos à Câmara Municipal de Espinho. Renato Prata, candidato do Chega, foi o primeiro a ser ouvido.
Ex-militante do PSD, optou por abandonar a família social-democrata para se filiar no Chega, tornando-se o primeiro presidente da concelhia de Espinho do partido de André Ventura.
Na estreia do Chega nas autárquicas locais, Renato Prata quer que Espinho recupere o epíteto de Rainha da Costa Verde. Não se considera político, critica o “sistema”, mas votaria novamente em Pinto Moreira como candidato, como fez há 12 anos. O administrador de profissão afasta a possibilidade de ser um intruso no Município de Espinho já que, para o candidato de 50 anos, só há dois resultados possíveis nestas eleições: ganhar ou perder.

O que é que o motiva a concorrer à Câmara Municipal de Espinho?
Concorro porque considero que, nos últimos anos, esta variação de poder entre PS e PSD não tem acrescentado nada de novo à cidade que, durante muitos anos, foi intitulada como a Rainha da Costa Verde e hoje, quem cá chega, não a reconhece como tal.
Foram feitos investimentos, mas parece-me que foram muito isolados e que não beneficiaram o crescimento sustentável da cidade. Acho que é possível fazer mais e melhor. Espinho não fica bem assim e acho, muito sinceramente, que nós precisamos de fazer diferente e fazer diferente passa por ter políticos diferentes. Eu não sou político, nunca fui, não me considero e acho que nunca virei a ser. Acho que é preciso mudar as coisas e sair da zona de conforto, tal como eu fiz quando encabecei o Chega em Espinho, e procurar trazer à cidade uma nova forma de governação, de servir o concelho e os espinhenses.

Entrevista completa na edição de 5 de agosto de 2021. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 30€.