Alexandre Santos é diretor pedagógico da Escola Profissional de Música de Espinho desde 1992, sendo responsável pela criação e coordenação de diversos projetos, entre os quais a Orquestra Clássica de Espinho e a Orquestra de Jazz. É ainda corresponsável pela programação do Festival Internacional de Música de Espinho e pela gestão e co-programação do Auditório de Espinho, desde a sua abertura (2006). “Comecei por trabalhar como professor, mas o meu desempenho foi evoluindo em áreas de gestão”, refere o responsável pela Academia de Musica de Espinho, um “dos exemplos mais empregadores do concelho”, com “mais de 100 pessoas a trabalhar e a colaborar” com a instituição.

Terá detetado logo na infância dotes para a música ou foi alguém que se apercebeu das suas qualidades artísticas?

A minha ligação à música começou próxima à adolescência. E foi de uma forma imprevista, sem que fosse estruturada essa avaliação. Aconteceu porque, naquela altura, era muito comum estarmos envolvidos em grupos de jovens, nomeadamente ligados à Igreja. Foi nesse contexto que fui, de alguma maneira, desafiado a fazer a abordagem à música. Começou então pelas primeiras lições de órgão e, depois, com a formação musical. E, de uma forma mais séria, com a entrada no Conservatório de Música do Porto, onde fiz os estudos.

A música surgiu-lhe então de uma forma pouco estruturada…

Entrevista completa na edição de 14 de outubro de 2021. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 30€.