O atual momento da equipa de futebol do SC Espinho originou muitas questões nos sócios presentes na Assembleia Geral do clube, na segunda-feira. Vice-presidente reconheceu que a prestação da equipa tem estado aquém do esperado, mas lembrou o corte no orçamento.
Na Assembleia Geral do SC Espinho, realizada na segunda-feira, o motivo de maior discussão acabou por ser um ponto que não estava na ordem dos trabalhos. Alguns sócios colocaram questões à direção sobre a situação atual do futebol tigre, que foram respondidas pelo vice-presidente do clube, Bruno Santos.
O dirigente reconheceu que “os resultados desportivos têm sido maus” e que “esta época está longe daquilo que se espera”, assumindo “as responsabilidades e todos os resultados no futebol”.
Bruno Santos lembrou que o clube “teve uma perda de cerca de 200 mil euros em receitas”, mas salientou que “não tem dívidas, nem com colaboradores, funcionários, atletas, fornecedores, nem à Autoridade Tributária e Segurança Social”.
O vice-presidente do emblema espinhense admitiu que tiveram de ser feitas “opções desportivas, não só no futebol, mas também no voleibol”. Bruno Santos considera que “os resultados desportivos no futebol sénior têm sido maus desde a época passada. “Foi uma época má, em que corremos riscos e esta época também está longe de corresponder àquilo que se esperava”, admitiu o dirigente, explicando que “houve quebras de receitas acentuadas, o que nos obrigou a iniciar estas duas últimas temporadas com orçamentos ainda mais baixos, num esforço de adequação das receitas às despesas. Nunca vivemos com grandes orçamentos e lutámos sempre em séries em que não fomos os primeiros orçamentos”, recordou Bruno Santos, dando nota que, na época passada o orçamento da equipa de futebol sofreu um corte “de cerca de 30%”, embora ache que a equipa tinha obrigação de ter feito mais do que aquilo que fez, com jogos que “envergonharam” e em que os jogadores “não respeitaram a identidade do clube e aquilo que era esperado deles”,
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