Foto: Sara Ferreira

Sara Silva é uma das muitas espinhenses ligadas ao mundo do andebol. A jovem chegou a representar a seleção nacional e protegeu as balizas portuguesas em praias espalhadas pelo mundo.

Apesar de se ter afastado das quadras depois de uma lesão, a atleta não põe de parte um regresso à modalidade. Por agora, pretende focar-se em si e sair do país pode mesmo ser uma opção.

Como surgiu o desporto na sua vida?

Comecei a jogar andebol por causa da minha irmã, porque ela também jogava. E sempre tive interesse e estive ligada ao desporto, até porque o meu pai jogou futebol. Eu ia assistir aos treinos da minha irmã e ficava colada. Na altura, não havia escalões mais novos, mas eu comecei a treinar só com ela e acabei mesmo por ficar no andebol.

O andebol foi a primeira paixão ou houve outros interesses?

Foi o andebol. Pratiquei ténis de mesa e natação para experimentar, mas não deu. Era o andebol.

O que a fez escolher o andebol como modalidade para praticar?

Não sei. Talvez porque se fala muito do futebol e do voleibol em Espinho e o andebol foi uma coisa que surgiu e ficou. Como era uma coisa diferente, gostei.

Nos restantes aspetos da sua vida também opta pelo que é diferente?

Sim, vou sempre para as coisas diferentes também para despertar outros interesses. Se não experimentar, não sei se vou gostar ou não, não é?

E quando é que se apercebeu que o andebol podia ser algo mais sério e não só um hobby?

Eu comecei a perceber isso, porque quando estava nas juvenis tinha dois grandes clubes interessados em mim: o Alavarium e o Colégio de Gaia. Como eram clubes que tinham a equipa sénior na primeira divisão, eu sabia que poderia lá chegar e, então, o andebol passou a deixar de ser só um hobby e passou a ser algo maior. Não é que eu pudesse fazer vida do andebol, mas pelo menos podia jogar a um nível profissional, o que é sempre um sonho. E comecei a pensar que podia jogar em competições maiores e também com as chamadas à seleção.

Fazer vida do andebol não era uma hipótese porquê?

Entrevista completa na edição de 20 de janeiro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 30€.