A zona industrial de Silvalde enfrenta, há vários anos, problemas que parecem não ter solução à vista. Para alguns dos empresários, a situação é “inadmissível” e aguardam por uma mudança que teima em não chegar.

Lamentando que a situação se arraste no tempo, António Brito, proprietário da Brindplast, na Travessa do Futuro, considera que se trata de uma zona industrial completamente “abandonada e esquecida”, mostrando-se revoltado pelo estado das ruas e dos espaços envolventes. “Esta zona está cheia de problemas para resolver e não é de agora. Se eu quiser dar a volta a pé ao meu quarteirão, tenho que passar pela rua porque faltam passeios há 25 anos. Se esses passeios são propriedade pública, quem os deve fazer é a Câmara Municipal, mas até hoje isso não aconteceu”.

Para abrir o seu ginásio, em 2018, Marta Moinhos escolheu a zona industrial. No entanto, deparou-se, desde início, com algumas dificuldades, nomeadamente na inexistência de passeios no final da Rua 20. “Junto às nossas instalações temos passeios porque fomos nós que os construímos, pois tivemos que criar infraestruturas” que permitissem o bom funcionamento do Academia 20. Além deste constrangimento, Marta Moinhos enfrenta, todos os invernos, inundações que chegam a pôr em causa a normalidade do espaço.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 27 de janeiro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 30€