Obra deverá durar dois anos (Foto: DE Arquivo)

Com o objetivo de requalificar e preservar o edifício religioso, a paróquia de Espinho vai iniciar obras que vão incidir na alteração do soalho, na pintura das paredes ou ainda na substituição dos sistemas sonoros e de iluminação. O prazo de execução está previsto para dois anos e terá um custo de cerca de um milhão e 400 mil euros.

A Igreja Matriz de Espinho vai ser alvo de obras de requalificação a partir de segunda-feira, 7 de fevereiro. Esta empreitada, focada na parte interior do edifício, vai abranger várias zonas e tem diferentes objetivos.

“Vamos mudar o soalho porque está extremamente estragado. Encontra-se cheio de térmitas próprias da medeira e há zonas que estão mesmo podres”, começa por explicar o padre Artur Pinto, responsável pela paróquia de Espinho. “Além disso, vamos pintar a igreja toda e, de certa forma, torná-la um pouco mais clara. Pretendemos mudar o sistema de iluminação para ajudar nisso mesmo”, refere, explicando que muito mais terá que ser feito. “O sistema sonoro também é muito importante e o que existe atualmente não corresponde às nossas necessidades. Vamos tentar criar mais espaço para as pessoas, ou seja, tentar acolher mais pessoas na igreja e com melhores condições. Vamos tentar isolá-la por causa de questões de humidade, uma vez que um bom isolamento a esse nível permite uma sensação de conforto térmico de dois graus acima do que existe atualmente”.

Perante a existência de pormenores inacabados em diversos pontos do edifício, o padre Artur Pinto assegura que esses serão igualmente tidos em conta.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 03 de fevereiro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 30€.