É já na noite de sábado para domingo que um grupo com 180 peregrinos da Paróquia de Espinho, parte em direção a Fátima, na XVIII Peregrinação anual. Um sinal de devoção à Virgem Maria, num percurso de cerca de 180 quilómetros que termina a 13 de maio, com paragens diárias em alguns pontos de descanso.
A pandemia provocou um interregno de dois anos na iniciativa que nasceu há mais de duas décadas e cuja organização está ligada à Paróquia de Espinho. Este ano, já este sábado, é retomada a Peregrinação ao Santuário de Fátima, com um número limitado a 180 pessoas, que inclui cerca de três dezenas de elementos do Staff, entre os quais dois médicos, seis enfermeiros e dois massagistas. A XVIII Peregrinação está a ser preparada há já alguns meses e envolve pessoas oriundas de todas as freguesias de Espinho e de peregrinos de outros concelhos limítrofes e foi aberta a pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 80 anos.
“Antes da pandemia conseguíamos reunir cerca de 400 peregrinos, mas este ano, após um interregno de dois anos, estabelecemos um limite de 180 pessoas. Foi aquilo que foi possível fazer face às limitações que nos foram impostas, quer por circunstâncias de logística, quer por as que estão inerentes ao período pandémico que estamos ainda a atravessar”, disse à Defesa de Espinho um dos elementos da organização, que pediu anonimato.
A peregrinação a Fátima envolve uma logística muito grande e, este ano, está disponível um enorme camião que irá transportar as bagagens dos peregrinos (dois sacos por pessoa) e que estará a aguardá-los juntos dos locais de pernoita. Mas há todo um conjunto de apoio que estará à disposição dos inscritos, como alimentação, água, apoio médico e um local para dormirem até ao dia seguinte, que será em pavilhões desportivos e nas instalações dos quartéis dos bombeiros.
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