(Foto: Neusa Ayres)

Baiôa sem Data Para Morrer é o nome do primeiro livro de Rui Couceiro, editor e escritor espinhense, apresentado na semana passada na Biblioteca Municipal José Marmelo e Silva. Apesar de já não viver na cidade, em conversa com a Defesa de Espinho, Rui Couceiro recordou a infância, vincou a paixão pelos livros e confessou que já iniciou o próximo.

Iniciou o caminho profissional em Espinho numa rádio local. Que recordações tem dessa época?

Tenho recordações muito boas porque a minha colaboração com a Rádio Globo Azul deu-se numa idade precoce. Comecei a trabalhar na rádio com 15 anos e foi-me dada uma oportunidade que, normalmente, não era dada a pessoas tão jovens. Fiz um estágio de um mês, que foi o que me prometeram quando lá fui pedir uma oportunidade e o que aconteceu é que, no final, me convidaram para ficar. Senti-me de imediato muito grato porque estava a cumprir o sonho da rádio pela qual tenho uma paixão. E na Rádio Globo Azul tive uma escola extraordinária, cruzei-me com profissionais muito bons.

Esta tendência pelas letras surgiu ainda durante a escola?

Sim, sempre tive mais apetência para as letras do que para as ciências e era, de facto, algo que se notava desde pequeno. Ainda há uns tempos a minha mãe encontrou em casa dela o primeiro livro que escrevi e editei, com uma encadernação tosca, mas assim foi. Eu tinha seis anos e já tinha essa vontade de escrever e de dar corpo às histórias.

Neste romance que agora publicou o Alentejo assume um papel de destaque. Por alguma razão em especial?

Entrevista disponível, na íntegra, na edição de 07 de julho de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€