Antiguidades e velharias: Feira às quintas no Largo da Capela de S. Pedro durante a época balnear

Foto: Defesa de Espinho

O espaço do Largo da Capela de S. Pedro recebe, todas as quintas-feiras, uma feira de antiguidades e velharias. Trata-se de uma iniciativa de um grupo de feirantes espinhenses, tendo em vista a divulgação daquela atividade e contribuir, simultaneamente, para as obras que se estão a realizar na Igreja Matriz de Espinho.

A Feira de Antiguidades e Velharias realiza-se às quintas-feiras no Largo da Capela S. Pedro (foto: Defesa de Espinho)

São cerca de duas dúzias de bancas de venda e há peças que vão de um aos 200 euros. São antiguidades e velharias, faianças, tapeçaria, linhos, madeiras, cobres, porcelanas, vidros e cristais, de tudo um pouco. A ideia nasceu este ano e a feira realiza-se às quintas-feiras no Largo da Capela de S. Pedro, a sul da cidade devendo prologar-se até setembro. Contudo, os comerciantes mostram-se desiludidos pois são poucos os clientes que por ali passam. Talvez por “desconhecimento ou por falta de divulgação”, mas levanta-se a hipótese deste evento mudar de local com o intuito de estimular o negócio e de os comerciantes, de Espinho e de alguns locais distantes, poderem contribuir para as obras da Igreja Matriz de Espinho.

“Trata-se de uma iniciativa nossa em conjunto com a Câmara Municipal, Junta de Freguesia de Espinho e a paróquia”, explica Alzira Costa que foi quem idealizou e promoveu este evento.

“Inicialmente pensámos em instalar esta feira na esplanada, próximo da Praia da Baía, mas em virtude de se realizarem imensos eventos e, até por causa do estacionamento, sugeriram-nos que fossemos para norte da piscina. Mas isso ficava bastante distante e sugeri que viéssemos para este local”, conta aquela feirante que se mostra desiludida, sobretudo pela falta de pessoas. “Este espaço é bonito, em frente à Capela de S. Pedro e poderia ter mais gente”, diz Alzira Costa, admitindo que este evento poderá vir a ter uma outra localização “para uma parte mais central da cidade, talvez junto à Câmara”.

Alzira Costa mostrou-se muito sensibilizada com as dificuldades financeiras demonstradas pelo pároco de Espinho na requalificação da Igreja Matriz. Por isso, encontrou na organização deste evento uma forma de poder ajudar. “Os feirantes dão um contributo pecuniário para estas obras”, explica a feirante.

Segundo Alzira Costa, “na feira de antiguidades e velharias estão presentes feirantes de várias localidades”. “Vendem-se selos, moedas antigas, candeeiros, pratas, discos… de tudo um pouco, objetos que muitos colecionadores procuram e que encontram aqui”, sublinha, acrescentando que “não são objetos demasiadamente caros e estão dentro dos preços que são praticados em lojas do género”. “A vantagem é que aqui estão concentrados os mais variados objetos e, por isso, a escolha está facilitada para o comprador”, conclui.

Reportagem completa na edição de 21 de julho de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.