Joel Silva: “Não fui eu que escolhi a música, mas sim a música que me escolheu a mim”

Joel Silva, mais conhecido por Jo-L, descobriu, ainda na infância, o gosto pela música. Decidido a apostar numa carreira musical, o jovem crescido do Bairro Piscatório, procurou a formação e hoje, aos 38 anos, aposta na percussão como a sua grande paixão. Dia 6 atua “à porta de casa” na festa de Nossa Senhora do Mar e promete um espetáculo cheio de energia e animação.

Como começou o seu caminho na música?

Começou cedo, talvez desde que nasci. O meu gosto pela música surgiu através dos sábados em que o meu pai colocava o rádio e os discos de vinil a tocar. Todos os sábados era esse o escape do meu pai e, com isso, comecei a absorver algumas músicas. Entretanto, comecei a cantar por cima, comecei a fazer umas atuações para as gentes do meu bairro, nomeadamente nas excursões que nós fazíamos. Mais tarde virei-me um pouco para os instrumentos porque queria aprender a tocar um instrumento. Recordo-me que fui convidado para cantar numa banda de uns amigos, mas o que queria era tocar bateria. A minha voz tinha mudado e, na altura, a parte da cantoria não correu muito bem e perguntei ao baterista se não me podia dar umas aulas e assim foi, tinha eu 13 anos.

Foi na infância que descobriu que era a música que queria seguir ou tinha outros sonhos?

O meu sonho sempre foi ser músico. Na infância os meus pais deram-me um piano e fazia umas brincadeiras com aquilo, mas nunca tinha tido aulas. Acho que não fui eu que escolhi a música, mas sim a música que me escolheu a mim.

Como é que define a música que faz?

Entrevista disponível, na íntegra, na edição de 04 de agosto de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€