Atravessamos uma fase de muitas incertezas e instabilidade e, cada vez mais, é imperativo estar bem informado, para poder tomar decisões conscientes e equilibradas. Um dos assuntos do momento, a par com a guerra, tem sido o aumento da taxa Euribor e o seu reflexo na mensalidade do crédito habitação.

Antes do mais, convém saber o que é a Euribor, abreviatura de European Interbank Offered Rate, significa a média da taxa de juro anunciadas pelos bancos europeus (nos empréstimos feitos entre si). Através dessa média é definido diariamente o indexante. Em Portugal é a Caixa Geral de Depósitos que integra esse grupo.

O Banco Central Europeu influencia o valor por forma a equilibrar a economia. Se é preciso dinamizar a economia, a tendência é baixar o juro para aumentar o consumo. Se, pelo contrário, é preciso controlar a inflação, a tendência inverte-se e os juros aumentam.

Nesta altura, é certo que a Euribor continuará a aumentar e embora Christine Lagarde, governadora do BCE, ter garantido subidas graduais, as mesmas estão a subir mais rápido do que o inicialmente expectado, acompanhando a inflação.

Não tendo ainda fim em vista para esta crise fortemente impulsionada pela guerra, também ela sem fim anunciado, a tendência será continuar a escalada de preços e aumento dos juros.

Os spreads, ao contrário do que acontece com a Euribor, têm vindo a descer, e os bancos continuam recetivos ao financiamento sobre hipoteca, sendo esta uma oportunidade para rever as condições aplicadas ao seu crédito habitação.

Comece por saber qual o spread associado ao seu crédito e o indexante (3 meses, 6 ou 12 meses), consulte também (preferência na escritura) se o spread contratado ficou associado aos seguros, o mais comum é obrigarem a cinco produtos para bonificação, o que permite pedir cotações a seguradoras e equacionar a troca.

Tendo todas essas informações, pode e deve consultar outros bancos sobre uma possível transferência. Uma vez que é um trabalho que requer tempo e conhecimento o ideal é recorrer a um intermediário de crédito (fará todo o trabalho por si, apresentando as soluções para que possa escolher).

Não sendo possível controlar a escalada dos juros, é possível com estas medidas, senão baixar a mensalidade, pelo menos não sofrer tanto com o aumento de juros.

Agora algumas dicas para poupança mensal:

  • Saber qual o spread atual e o indexante (3, 6 ou 12 meses)
  • Saber quais as condições para manter a bonificação do spread (ver na escritura de compra)
  • Não havendo obrigatoriedade, pedir cotações para os seguros (tendo em atenção as coberturas)
  • Pedir propostas de transferência de crédito habitação
  • Consolidar os restantes créditos
  • Contactar um especialista, um intermediário de crédito devidamente credenciado

A rubrica Cada €uro Conta é uma parceria entre o jornal Defesa de Espinho e a DSI Intermediários de Crédito. Conteúdo patrocinado.

*no nosso sítio da net, pode descarregar a folha de calculo para o orçamento mensal e também o Kakebo visite www.dsintermediarioscreditoespinho.com