A renúncia ao mandato anunciada publicamente na página de Facebook de Miguel Reis é, para o Bloco de Esquerda de Espinho, a “saída inevitável”.
Segundo João Matos, deputado municipal, é agora “fundamental perceber o que é que o executivo conhecia desta situação gravíssima” e ainda “se o atual vice-presidente se sente em condição política de assumir o cargo” de presidente da autarquia. “Sabemos qual é a lei”, mas no entender do Bloco de Esquerda, “o PS está fragilizadíssimo e todo o seu projeto caiu por terra com esta situação. No reforço daquilo que são as instituições democráticas e do poder popular, o mais ajustado seria partir para eleições intercalares”, afirma João Matos, defendendo que esta é a melhor solução para “devolver a palavra à população”, já que “a gravidade do que se conhece, compromete muito o projeto político que o PS apresentou aos cidadãos nas autárquicas de 2021”.