Apesar de todos os prejuízos que representa, a inflação pode trazer oportunidades de investimento. Antes de o fazer, deve considerar:
- Quanto dinheiro tem para investir
- Quando é que precisa de aceder aos fundos (i.e. quanto tempo pode ter o valor investido)
- Qual a sua atitude face ao risco
Se procura investir pouco dinheiro, é natural que tenha mais aversão ao risco. Se pretende investir uma quantia maior e a longo prazo, é provável que esteja confortável com maior risco. Existem várias calculadoras online que permitem determinar o seu grau de risco. Recapitulando, os primeiros passos serão calcular o valor e prazo de investimento, assim como o seu perfil de risco. A melhor forma de investir dependerá do objetivo, mas, em valores superiores, as ações são sempre de considerar.
Se procura segurança na hora de investir, uma dica pode ser a opção por um ativo de médio risco, complementado com vários de baixo risco, chamados de investimentos satélites. À medida que a confiança aumente, pode incluir ativos de maior risco.
Deve sempre ter em conta o fator risco-recompensa: quanto maior o risco, maior a recompensa e vice-versa.
As ações são um investimento fácil de perceber, mas a escolha torna-se difícil. Para restringir o leque de opções, deve pensar sobre o tipo de ações (de baixo ou alto risco, tipo de indústria, grandes ou pequenas empresas, etc.). Outra opção são fundos de investimento, um produto/aplicação financeira que agrega interesses de vários investidores num tema específico. É gerido por uma equipa que procura as melhores soluções, tendo em conta as políticas do fundo. Ao subscrever um fundo, compra unidades de participação no mesmo e, como é um investimento coletivo, o fundo tem a capacidade de comprar muitos ativos ao mesmo tempo. A evolução do preço do ativo fará oscilar o investimento, sendo provável que umas vezes suba, outras desça o valor da participação.
Os fundos de investimento estão tipicamente agrupados em dois grandes grupos: os fundos de investimento mobiliário (depósitos, bilhetes do tesouro, papel comercial, obrigações, ações e outros); e os fundos de investimento imobiliário (imóveis, terrenos, arrendamentos, direitos de superfície).
A vantagem dos fundos é a diversificação, mitigando o risco existente. É possível aplicar montantes muito reduzidos em vários produtos, diversificando o risco e convertendo em liquidez, num curto espaço de tempo.
Outra opção em alta são os certificados de aforro, cuja taxa bruta ultrapassou este mês os 3%, o valor mais alto da última década. Sendo objetivo fomentar a poupança das famílias, estes produtos são de fácil acesso e baixo investimento. Os juros são calculados de três em três meses e acrescem à poupança, obrigando a um investimento mínimo de 100 euros e tendo um resgate facilitado, sem encargos adicionais,
com prémios de permanência até 1%. O período mínimo de subscrição é de três meses e o máximo de 10 anos, sendo possível fazê-lo nos CTT ou no site aforronet.
Estas são algumas formas de investir, mesmo no tempo de crise que atravessamos.
DICAS:
- Conheça o seu perfil de risco
- Escolha um objetivo da poupança
- Defina um valor
- Analise bem as opções antes de escolher
- Se tiver dúvidas, fale com um profissional
A rubrica Cada €uro Conta é uma parceria entre o jornal Defesa de Espinho e a DSI Intermediários de Crédito. Conteúdo patrocinado.
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