Mariana Costa é a capitã da jovem equipa de voleibol da Associação Académica de Espinho e é a imagem da resiliência e ambição do clube. De volta aos pavilhões depois de uma paragem prolongada, a atleta tem em mente o mesmo objetivo do ano passado: subir de divisão.
Esteve bastante tempo sem jogar, como foi o regresso?
Devido a um problema de saúde estive afastada durante muito tempo dos jogos. Apesar dessa condição acompanhei sempre de perto a equipa, mantendo contacto com o treinador e as colegas. O meu primeiro jogo desta época foi há duas semanas.
Como é que lidou com a ausência prolongada dos jogos?
Foi difícil porque acabou por ser uma doença muito súbita. Não foi uma entorse ou algo parecido. De repente, descobri que tinha uma doença e foi necessário parar. Inicialmente, a médica disse-me que o tempo de recuperação seria de três meses, mas depois foi-me comunicado que esse seria o tempo para voltar à minha vida normal. Para voltar a jogar teria de esperar seis meses. A verdade é que queria muito jogar esta época e acompanhar a equipa em todas as fases. Tive sempre uma certa esperança de poder voltar mais cedo. Houve alturas em que estava bastante entusiasmada por poder voltar aos treinos, mas quando percebi que não tinha a mesma capacidade física que tinha antes, acabei por ficar um pouco desmotivada. A verdade é que, mais uma vez, a equipa apoiou-me sempre, fazendo com que nunca me sentisse de fora. Ajudaram-me muito na fase da integração, mesmo não conseguir estar ainda a 100%. Acho que isso é revelador da força e carácter da equipa, quando temos alguém na mó de baixo estamos todas juntas para ajudar, e isso é das coisas que mais valorizo. O apoio das colegas e da equipa técnica foi muito importante para recuperar e voltar a treinar.
Entrevista disponível, na íntegra, na edição de 23 de fevereiro de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€