Fotografia: Sara Ferreira/DE

Tendo já desempenhado diferentes funções no hóquei em patins, Tibério Carvalho é um conhecedor profundo da modalidade e um adepto ainda maior do seu clube, a Associação Académica de Espinho. O atual team manager da equipa espinhense recorda a sua carreira, que contou com subidas de divisão e passagens por vários pontos do país.

Como é que surgiu o hóquei em patins na sua vida?

A minha família esteve sempre ligada ao desporto, nomeadamente ao voleibol. Para além do meu pai, que foi diretor do SC Espinho e da Académica de Espinho, as minhas tias jogaram voleibol. Curiosamente, a minha ligação ao hóquei em patins surgiu devido a uma infelicidade da minha vida: o falecimento do meu pai quando eu tinha três meses de idade. Quando ele já estava numa cama de hospital, pegou em mim ao colo e disse que eu tinha o perfil de hoquista, palavras que a minha avó paterna, a pessoa que me criou, apesar da minha mãe ter estado sempre presente, levou a sério. Assim sendo, levou-me para as escolas de patinagem desde os três anos de idade e sempre fui criado como academista, sempre vi o clube como uma referência. Foi assim que surgiu o hóquei.

O que é que tem de especial a modalidade?

Costumo dizer que é a modalidade mais bonita do mundo, pela sua especificidade em termos motores e coordenação. Não só pela patinagem propriamente dita, mas também o manuseio do stick. Sem querer dizer que é uma modalidade melhor que as outras, mas acho que é essa a beleza do hóquei. Nem todos têm o privilégio de saber jogar hóquei ou até de patinar.

Entrevista disponível, na íntegra, na edição de 9 de Março de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€