Do simples avental às fardas mais complexas, a Rubilda tem deixado a sua marca na indústria têxtil e é a partir de Paramos, local onde está localizada desde o início, que a empresa, confeciona vestuário para vários pontos do país e do mundo.
Ilda Oliveira é o principal rosto da Rubilda. Há quase 28 anos, abriu as portas da garagem de casa e foi a partir desse pequeno espaço que fez nascer a empresa que hoje lidera. “Tudo começou porque sempre gostei de mexer nos trapos e cresci nesse meio. Cheguei a ter uma sociedade de gangas, mas depois de uns anos separamo-nos e decidi trabalhar sozinha”, recorda.
“Comecei do zero, juntamente com duas costureiras nesta garagem. Na altura, um amigo aconselhou-me a enveredar pelo ramo de vestuário de trabalho que, na época, estava a ter muita saída e assim fiz. Foi em 1995 e em outubro já completamos 28 anos”, constata. “Comecei a aprender por minha iniciativa, mas cheguei a andar numa costureira para melhorar. Recordo-me que fazia peças para mim, mas, ao fim de semana, quando as amigas viam, pediam para fazer para elas também. Abrir uma pequena loja para poder ensinar outras pessoas, como eu aprendi, foi uma das coisas que já me lembrei, mas estamos tão absorvidos com as questões do dia a dia que nem dá tempo para pensar”, afirma.
Artigo disponível, na íntegra, na edição de 09 de março de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€