Hélder Rodrigues, João Oliveira Passos e Lurdes Ganicho dizem que este é um "humilhante episódio da história pública de Espinho” (Fotografia: Francisco Azevedo)

Ainda no âmbito da polémica que envolve a construção do Estádio Municipal, os vereadores eleitos pelo PSD, Lurdes Ganicho, João Oliveira Passos e Hélder Rodrigues afirmam haver várias questões que devem ser esclarecidas, garantindo que “o executivo PS não lhes dá qualquer outra informação”, além daquela que se “ouve na rua ou vem nos jornais”.

Assim, face à posição tomada por Maria Manuel Cruz, presidente da autarquia, na última Assembleia Municipal, que prometeu “dar explicações no local próprio”, os vereadores do PSD afirmam ser importante saber “quem é que gere e vincula a Câmara Municipal”, questionando, através de comunicado, se quem o faz é Maria Manuel Cruz ou Nuno Cardoso, o seu chefe de gabinete.

Sobre o alegado almoço entre Nuno Cardoso e a direção do SC Espinho em que este terá dito ao clube que a obra está parada, propondo uma solução para a continuação da empreitada, os vereadores eleitos pelo PSD questionam “que autoridade tem o chefe de gabinete para informar tal negócio”, querendo saber, também, por que razão Maria Manuel Cruz “ainda não o exonerou, deixando que à boca-cheia se diga pela cidade que o senhor não se demite nem a presidente o pode exonerar”.

Para os três vereadores, este trata-se de mais um “humilhante episódio da história pública de Espinho” e, por isso, dizem ser “muito preocupante o facto de nem a presidente da Câmara, nem o PS, terem desmentido o presidente do SC Espinho e negado o ato, de sabe-se lá o quê, do chefe de gabinete”.

Sobre as críticas de aproveitamento político por parte do PSD, feitas pelo PS, os vereadores consideram ser “lamentáveis”, não passando de “episódios tristes de quem não tem argumentos claros e capazes de elucidar os espinhenses neste e em outros assuntos de Espinho”.