Deixaram Espinho no domingo, já o sol se tinha posto há muito. A concentração, tal como é habitual, realizou-se no Centro Pastoral de Espinho com o padre Artur Pinto a celebrar uma última oração antes da partida.
Este ano, depois de um número de participações mais reduzido em 2022, a paróquia de Espinho voltou a acolher mais de 200 peregrinos, um valor que segundo o padre Artur, não deverá crescer. “Antes da pandemia chegámos às 400 pessoas, no ano a seguir, por opção, foram apenas 150 até porque tínhamos a situação de muitos contágios, mas este ano passou para um número mais alto. No entanto, não pretendemos que o grupo cresça muito mais a bem dos próprios peregrinos. Nunca criámos uma dinâmica para que os números cresçam porque a logística é muito complicada e depois a própria vivência das pessoas também não é a melhor. Quanto maior o grupo, maior a dispersão”, explica.
Apesar da experiência ser diferente quando o grupo é muito grande, o pároco de Espinho não esconde também que a organização requer outros esforços. “Temos uma ótima equipa, que já está treinada há muitos anos e tem isto bem esquematizado. Vão reunindo comigo, vamos decidindo as coisas e isto vai correndo com muita qualidade, mas é um trabalho de meses. A logística é muito grande, são muitos carros, equipa de apoio e é necessário um camião para levar todas as malas”, explica.