Rita Gomez e Bruno Braga, atletas do Fit Box Crossfit 4500, garantiram a presença no Campeonato do Mundo de Halterofilismo que irá decorrer de 2 a 16 de setembro na Arábia Saudita.
Rita Gomez, com apenas 21 anos de idade e Bruno Braga, com 33 anos, têm em comum o halterofilismo. Contudo, os primeiros passos foram em desportos coletivos. A jovem
campeã nacional experimentou o andebol, na Académica de Espinho, enquanto Bruno foi guarda-redes de futebol, no Sporting Clube de Espinho. Atualmente são dois atletas de eleição no halterofilismo, modalidade olímpica, com ambições distintas.
A jovem desportista tem em perspetiva, depois do Campeonato do Mundo, chegar aos Jogos Olímpicos enquanto Bruno pretende encerrar a carreira ao mais alto nível.
Rita Gomez sempre praticou desporto em Espinho e estudou na Escola Dr. Manuel Gomes de Almeida antes de ingressar na Faculdade, na área da fisioterapia.
“Comecei a jogar andebol, aos 9 anos idade, na Académica, até aos 15 anos, altura em que decidi explorar outros desportos. Fui procurar aquilo que seria a minha identidade desportiva daí para a frente, porque senti que o andebol não seria o meu desporto. Fui parar ao Fit Box, no seguimento do treino de crossfit. Sempre tive algum gosto pelo treino de força e de condicionamento. Foi por essa área que surgiu o halterofilismo”, conta Rita Gomez.
“O halterofilismo era algo que tínhamos muito presente no crossfit e no ginásio. Era algo que o meu treinador, Bruno Braga, tinha dentro de si, pela prática e pelas suas capacidades. Pratiquei a modalidade a partir daí, juntamente com o crossfit, mesmo enquanto não era uma modalidade reconhecida. Não podíamos participar em competições internacionais. No entanto, neste momento, com a mudança do paradigma na própria Federação de Halterofilismo de Portugal (FHP), já há competições”, explica a espinhense.
Do andebol ao halterofilismo
O desporto entrou na vida de Rita “por diversão”, mas depois “foi evoluindo para a vertente competitiva”.
Apesar de o halterofilismo não estar a viver os seus melhores tempos em Portugal, a praticante investiu todo o seu trabalho na modalidade. “Esta box, onde estava a praticar o halterofilismo, era de crossfit, mas, com menos de seis meses de treino, venci o Campeonato Nacional de juvenis e de juniores com relativa facilidade. Fiquei feliz e motivada, mas não consegui atribuir grande significado aos dois títulos porque a competição no nosso país era muito fraca. Investi no crossfit, embora mantivesse o bichinho do halterofilismo na perspetiva de, um dia, poder vir a participar em provas europeias ou em mundiais”, afirma.
Artigo completo na edição de 22 de junho de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.