Obras de requalificação do pavilhão academista já arrancaram

Foto: Defesa de Espinho/Arquivo

As obras de requalificação do pavilhão Arquiteto Jerónimo Reis tiveram início na passada segunda-feira [3 de julho]. Os academistas irão substituir o piso e as tabelas do pavilhão principal, reparar o telhado e remodelar os balneários, obra a concluir até à última semana de agosto.

A direção do clube, segundo a Defesa de Espinho apurou, decidiu fazer algumas obras, no âmbito do projeto de ampliação do seu pavilhão, no interior, nomeadamente na substituição do piso no recinto principal e das tabelas de hóquei em patins e no telhado principal com a reparação da estrutura metálica e a substituição da iluminação. Todo o espaço do recinto principal será pintado e reparado, assim como toda a bancada. Serão requalificados os balneários.

Após a conclusão desta primeira etapa, prevista para o final de agosto, será reparado o pavilhão Dr. Amadeu Morais, do voleibol e, o espaço utilizado pela ginástica, substituindo-se o telhado com a requalificação daqueles espaços onde se inclui o piso e as paredes.

“Para já estamos a realizar estas obras, na parte interior do pavilhão e de acordo com o nosso projeto de requalificação e ampliação, enquanto aguardamos o respetivo licenciamento por parte da Câmara Municipal”, afirmou à Defesa de Espinho o presidente do clube, José António Lacerda, acrescentando que as reparações “eram urgentes”.

“Quer a iluminação, quer o piso do espaço principal do nosso pavilhão tinha de ser feita pois corríamos o risco de não poder iniciar ali a próxima época desportiva”, afirma.

De acordo com o presidente da direção da Académica de Espinho, será colocado no pavilhão principal “um piso moderno, com uma caixa de ar, de forma a que possamos ali realizar competições internacionais”.

Trata-se, segundo José António Lacerda de “uma primeira fase, para a qual não necessitamos de licença por parte da Câmara Municipal de Espinho visando, apenas, a requalificação da parte existente das nossas infraestruturas”.

“Vamos deixar para o final tudo aquilo que necessita de licenciamento por parte do Município de Espinho, enquanto aguardamos que seja feita a escritura dos terrenos que nos irão ser cedidos pela Câmara, na parte Nascente e Sul. Só depois disso é que poderemos avançar com a restante obra”, explica o presidente da direção do clube do Mocho.

As intervenções nos pavilhões do voleibol e da ginástica só irão ocorrer após o final de agosto. “Estes pavilhões estão impraticáveis e corremos o risco de ter ali um problema grave”, assume o presidente dos academistas esclarecendo que, “conjuntamente com o Município de Espinho estamos a encontrar soluções para espaços alternativos para estas modalidades, enquanto decorrerem as obras de reparação” daquelas infraestruturas.