Bruno Oliveira tem o objetivo de participar no Campeonato do Mundo, que se irá disputar em Birmingham. (Foto: Sara Ferreira)

O academista Bruno Oliveira é um dos rostos da bem-sucedida secção de trampolins da AAE. Aos 25 anos, prepara-se para tentar uma vaga no próximo Campeonato do Mundo, na vertente de duplo mini-trampolim.

Como surgiu o interesse pelos trampolins?

Sendo sincero, não conhecia a modalidade. Os meus pais foram à AA Espinho perguntar quais eram os tipos de modalidade de ginástica que existiam no clube. Quando souberam da existência dos trampolins, decidiram que era a melhor opção pois andava sempre aos saltos no sofá de casa e inscreveram-me lá. No primeiro ano, comecei a fazer ginástica à parte, para ter o conhecimento geral da modalidade. Na altura, fazia mortais sempre que a minha treinadora saía, num pequeno trampolim que tínhamos no pavilhão.

Eventualmente fui apanhado e levaram-me para os trampolins. Acabou por ser um bom castigo.

Com que idade?

Comecei a fazer ginástica com sete anos e entrei nos trampolins aos oito.

Nunca praticou outro desporto?

Não. Queria praticar futebol, porque era aquilo que todos jogavam na escola, só que as alergias que tinha ao pó foram um entrave. Por isso, optei pela ginástica.

Quando é que a prática da modalidade se tornou algo sério, mais competitivo?

A partir dos 11 anos, quando consegui o primeiro apuramento para um Campeonato do Mundo, neste caso, de iniciados.

Já participou em muitos eventos internacionais?

Depois do meu primeiro Campeonato do Mundo, entrei na seleção territorial do Norte, em que participávamos em três provas internacionais durante cada época, normalmente realizadas em Portugal. Já participei em três Campeonatos do Mundo.

Artigo completo na edição de 20 de julho de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.