As obras no Pavilhão Arquiteto Jerónimo Reis decorrem em bom ritmo e a primeira fase deverá estar concluída a 15 de setembro, altura em que se disputará o Torneio Internacional Solverde, em hóquei em patins. As reparações no telhado estão praticamente concluídas, faltando a aplicação da iluminação e fazem-se os preparativos para a colocação de um novo piso.
O pavilhão academista está transformado num estaleiro. As obras de requalificação estão a decorrer em velocidade máxima para que a 15 de setembro esteja pronta a primeira fase. As bancadas, os balneários, o telhado e o piso são as intervenções em curso, num investimento que o presidente da direção, José António Lacerda, considera como “urgente e de primeira necessidade”. Tratam-se de obras que estão a ser feitas com base no contrato da venda do terreno a norte, contíguo ao McDonald’s. “Em boa hora decidimos que a verba do negócio do terreno anexo não deveria ser em dinheiro, mas em obras. Por isso, todo aquele valor será investido em património e a obra está a ser feita no âmbito do contrato que foi elaborado”, afirma o presidente.
O telhado está praticamente pronto, assim como toda a estrutura metálica que já está preparada para a nova iluminação qualificando a zona para receber grandes competições e para as transmissões televisivas e filmagens. No telhado haverá uma estrutura que irá ter um drone de filmagens.
Segue-se a colocação de um novo e moderno piso, com caixa de ar, madeiras novas e tabelas. As bancadas estão a ser reparadas e serão colocadas cadeiras, assim como na área reservada à direção e convidados, que terá cadeiras mais confortáveis.
A bancada terá uma vedação, de forma a isolar o público da área técnica junto ao recinto e a nascente será criado um espaço para acesso a pessoas com mobilidade reduzida.
O camarote do lado norte será remodelado e irá acolher a comunicação social e a cabine de som. O sistema sonoro também será novo. Os balneários estão a ser remodelados, sendo mais amplos, confortáveis e equipados com novo piso e com uma zona para duche remodelada.
Urgência ditou início das obras
A primeira fase das obras arrancou em meados de julho e o presidente da Académica assegura que o clube não podia “protelar mais a situação”.
“As equipas adversárias e os árbitros, no voleibol e no hóquei em patins, queixavam-se da iluminação e do piso e, por isso, corríamos o risco das respetivas federações nos impedirem de jogar neste recinto nas principais provas”, explica. “São obras da nossa inteira responsabilidade e não dependem de terceiros”, acrescenta o dirigente dando nota de que foi necessário proceder a algumas alterações ao cronograma do projeto que previa iniciar as obras com a ampliação a nascente.
“Atendendo ao estado do pavilhão principal e ao facto de a Câmara Municipal não ter conseguido, ainda, ceder os terrenos, a nascente e a sul, decidimos avançar desta forma”, diz o dirigente.
Artigo completo na edição de 17 de agosto de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.
