Ana Campos ainda não pode trabalhar em Espinho, mas vê muito potencial turístico na sua cidade, além das suas valências mais conhecidas. (Foto: Sara Ferreira)

Trabalha como guia-intérprete oficial e tem mostrado o que Portugal tem de melhor. Apesar de ser de Espinho, nunca trabalhou na cidade, devido ao seu perfil turístico. Mas Ana Campos acredita que isso pode mudar no futuro.

Ana Campos é uma espinhense que trabalha como guia-intérprete oficial, ou guia-intérprete nacional, tendo entrado na área do turismo em 2015, quando trabalhou como assistente de viagens, numa agência de Valença. Foi a desempenhar essa função que percebeu que havia uma profissão como guia-intérprete oficial.

Depois de quatro anos num operador de cruzeiros no rio Douro, começou a ter interesse em continuar a formação, tendo feito uma pós-graduação em formação turística e património.

“Chamamo-nos embaixadores da cultura. Um cliente que contrate um guia oficial está a contratar um profissional, alguém que tem um conhecimento do país que não se limita à cidade onde está a trabalhar no momento. Muito frequentemente, os clientes colocam-nos questões sobre o nosso dia a dia, economia ou forma de vida”, explica.

Para além de estarem preparados para responder a qualquer tipo de questão, é exigido a um guia-intérprete oficial que seja capaz de conduzir um turista por algumas das principais cidades portuguesas, entre outros pedidos mais ou menos imprevistos. A “forte capacidade de adaptação” é critério fundamental, segundo a espinhense, para se exercer a profissão.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 24 de agosto de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€