2023 marcou os 20 anos de existência da secção de badminton da AA Espinho, mas não deixou de ser um momento difícil. Sem ter um local de treinos fixo até setembro, os academistas juntaram o instinto de sobrevivência à sede de vitórias.
Começou em 2003 o casamento entre a AA Espinho e o badminton, que surgiu fruto de alguma “casualidade”, como descreve Augusto Ínsua Pereira, fundador e responsável pela secção. Há 20 anos, Augusto estava a recuperar de uma doença, quando encontrou um amigo, que jogava badminton de forma lúdica num clube em Espinho e o convidou para voltar a praticar a modalidade. Desta forma, o fundador da secção de badminton academista voltou aos courts depois de ter estado afastado “durante uma dúzia de anos”.
Nesse interregno assumiu o cargo de dirigente de um clube na cidade do Porto, de onde é natural, e sentiu estar na altura de voltar: “Surgiu a possibilidade de criar a secção da AA Espinho, onde as condições eram melhores e assim fizemos. O resto são 20 anos de história”, relata.
Tudo começa na formação
A primeira missão da secção passa por “proporcionar atividade física aos jovens”. Em “segundo, terceiro e até ao décimo lugar” está a formação de atletas de badminton. O responsável usa esta expressão para salientar a “qualidade que tem sido empregue na formação e que tem trazido bons resultados”.
A vontade do clube é “continuar a dar prioridade à formação”, que tem sido aproveitada para que surjam atletas de alta qualidade, chegando a representar a seleção nacional. No ano do 20º aniversário, passaram pela AA Espinho 55 atletas, divididos em vários escalões, incluindo sub11, sub-13, sub-15, sub-17, sub19 e as categorias de seniores, sendo que o clube participa em competições de equipas e, sobretudo, individuais.
Artigo completo na edição de 9 de novembro de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.