No sábado passado celebrou-se o São Martinho com enfoque em Anta. O tempo não ajudou, mas também não demoveu os vendedores de castanhas de serem as figuras de proa da celebração.
O dia de São Martinho foi celebrado no último sábado e as protagonistas voltaram a ser as mesmas: as castanhas. Apesar de ser um alimento saboroso em qualquer altura do ano, o fruto atinge o seu pico de popularidade nesta estação do ano.
Se por um lado, o consumidor delicia-se, por outro, há quem veja nas castanhas uma oportunidade para fazer negócio e há dois exemplos disso em Espinho. Quem passa pela rua 19, percebe que há um perfume diferente, com um aroma a castanhas. Domingos Ferreira é
o homem por detrás do fumo do assador e que já está nestas andanças há 40 anos, 35 dos
quais na referida rua.
Um pouco mais a sul, perto do mar, estão as irmãs Neto. Ana e “Xana”, como gosta de ser conhecida, perpetuam o legado da mãe. Aos 13 anos, Ana começou por ajudar a mãe. A mana mais nova juntou-se uns anos depois.
Apesar do dia de São Martinho ser, em teoria, o expoente máximo do negócio destes comerciantes, a preparação não implica grandes mudanças em comparação com o trabalho do dia a dia. Para Domingos, o dia implicou “assar castanhas para os seus clientes diários e não
só”, havendo também negócios com empresas.
Curiosamente Ana revela que o dia de São Martinho nem sequer é o mais complicado, esse
estatuto pertence à véspera. Segundo a vendedora, a última sexta-feira “exigiu mais preparação e organização”.
Artigo completo na edição de 16 de novembro de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.