(Fotografia: DE/Arquivo)

Uma suspeita de existência de Legionella na Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida levou o Município de Espinho a reagir, em comunicado, explicando que tomou conhecimento hoje, dia 21 de dezembro, sobre uma “notificação da Autoridade de Saúde, dia 15 de dezembro”, esclarecendo que foi “suspensa a utilização dos espaços e equipamentos” da unidade escolar e “realizados choque térmico e choque químico nos locais devidos”.

Apesar de informar que ainda se aguarda pela confirmação da situação, uma vez que foi pedida uma “contra-análise”, a Câmara Municipal refere que “não existe motivo para alarme público ou preocupação acrescida, uma vez que as evidências se direcionam no sentido de se tratar de um caso isolado, pontual e adequadamente abordado pelas autoridades competentes”. O Município diz ainda que “não existe, até ao momento, qualquer caso de Legionella na população de Espinho e não se prevê que tal possa acontecer em resultado da situação concreta”.

Informando que se encontra a acompanhar a situação, a Câmara explica que “a doença da Legionella nada tem a ver com a qualidade da água”, esclarecendo que no concelho “continua a apresentar elevados padrões”, no que se refere às condições de utilização.

Recorde-se que a doença “é uma forma de pneumonia causada pela bactéria Legionella pneumophila e outras espécies da bactéria. A doença desenvolve-se habitualmente 2 a 10 dias após a exposição à água ou solo contaminado”.

A Defesa de Espinho contactou a Câmara Municipal e, segundo João Carapeto, chefe de gabinete de apoio à presidência, “não há qualquer reporte de casos de contaminação”, esclarecendo que, apesar da situação ainda não ter sido confirmada, o espaço escolar foi “descontaminado”, uma das medidas preventivas adotadas.

De acordo com a mesma fonte, não existe registo de contaminação “nem em Espinho, nem nos concelhos limítrofes”.