A Assembleia de Freguesia de Anta e Guetim aprovou na noite de ontem [22 de dezembro] os documentos previsionais da Junta de Freguesia para 2024, com um orçamento previsto para o próximo ano de 749.116.14 euros.
Segundo o executivo, trata-se de um “orçamento equilibrado”, destacando-se, no campo das receitas, um aumento de 8,3% relativamente ao orçamento de 2023.
De destacar que as transferências oriundas da administração central previstas para 2024 correspondem a 238.645.55 euros e apresentam um aumento de 11,1% em comparação com 2023, que segundo o executivo, acontece “muito por força da atualização do fundo de financiamento das freguesias” que, neste orçamento, apresenta um valor de 193.754 euros.
Na apresentação do orçamento, o executivo explicou também que “no âmbito do acordo da execução para a concretização da delegação local de competências do Município de Espinho, a União de Freguesias de Anta e Guetim tem previsto receber 275.754.81 euros”, contemplando valores relativos à “manutenção de espaços verdes, à limpeza de vias, espaços públicos, bem como mobiliário urbano e a sua reparação e substituição”.
Para a manutenção da rede viária, também no âmbito do contrato interadministrativo a celebrar entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Anta e Guetim, está previsto receber 122.850 euros, uma atualização do valor na ordem dos 5%.
Já no campo das despesas, o executivo referiu a necessidade de gastar 30 mil euros com a abertura de novas sepulturas no cemitério de Anta e com a vontade de iniciar no próximo ano a construção/alargamento do cemitério de Guetim.
Segundo revelou Nuno Almeida, presidente da Junta de Freguesia, haverá também a necessidade de “fazer manutenção no relvado sintético de Guetim”, tal como realizar “obras no edifício da junta, em Guetim, que carece de manutenção”.
De referir ainda que a despesa com pessoal para 2024 deve corresponder a um valor total de 217.483.97 euros.
O orçamento acabou por ser aprovado com sete votos a favor do Partido Socialista e 6 abstenções do PSD.
Ainda na reunião realizada ontem, no edifício da Junta, em Anta, destacou-se a apresentação de uma recomendação do PSD, dirigida à assembleia de freguesia, para que reclame, “junto a quem de direito”, sobre os constrangimentos que a nova rede UNIR tem trazido aos cidadãos. Segundo o PSD, “o serviço tem falhado em toda a linha”, fazendo com que os alunos cheguem atrasados à escola e alguns cidadãos aos seus locais de trabalho. Por isso, foi apresentado um “voto de protesto” por esta nova rede “não corresponder às necessidades dos antenses e guetinenses”.