Esteve de portas abertas durante quase um mês, mas voltou a encerrar. O novo espaço construído para ser o posto de turismo “depende de uma decisão política para a sua utilização” e poderá não passar, exclusivamente, pelo fim para o qual foi edificado.
O edifício que era destinado ao posto de turismo de Espinho, construído na zona do ReCaFe, esteve aberto para acolher a mostra de “Artesanato de Espinho e Artes Decorativas” que decorreu entre 2 de dezembro de 2023 e 7 de janeiro. No entanto, após este período voltou a encerrar as portas. O posto de turismo de Espinho e a loja interativa de turismo, mantêm-se numa loja no Centro Comercial Solverde II, na avenida 8, depois de já ter passado, em tempos, pela rua 23 e pelo edifício da Junta de Freguesia de Espinho.
A obra do ReCaFe já está sob a responsabilidade da Câmara Municipal na sua totalidade. “Por força da lei, o espaço em questão tem de considerar-se como já entregue ao Município”, explica o Gabinete de Apoio à Presidência (GAP) da Câmara Municipal à Defesa de Espinho.
No entanto, o edifício que era destinado a acolher o posto de turismo continua encerrado.
Tudo aponta para que o destino do espaço não venha a ser, exclusivamente, aquele que consta do projeto e, daí, o atraso registado na abertura definitiva.
“Não deixando de considerar a vox populi [voz do povo] no sentido de que o edifício em questão se destinaria a esse efeito [posto de turismo], é intenção da presidente da Câmara Municipal de Espinho estudar mais aprofundadamente as potencialidades que o espaço apresenta para que possa servir os interesses do Município de Espinho e dos munícipes”, explica à Defesa de Espinho o GAP.
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