A falta de ventilação está a colocar vários problemas na gestão da piscina municipal, impedindo a renovação do ar e mantendo um odor permanente a cloro. O Município tem conhecimento da situação e está a preparar intervenção.
Símbolo da prática desportiva do concelho nas últimas décadas, a Piscina Municipal de Espinho tem enfrentado diversos problemas técnicos nos últimos anos, que se estão a agravar com o tempo e a criar entraves ao seu normal funcionamento. Um dos mais graves, de acordo com a informação recolhida pela Defesa de Espinho, é o mau funcionamento do sistema de ventilação do ar, que está a condicionar as aulas de natação e de hidroginástica.
Fonte ligada ao processo garante que, neste momento, “o ar não é renovável e torna-se sobrecarregado”, obrigando os próprios professores a abrir as janelas do edifício, para que o vapor da água saia. “O constante cheiro a cloro” é outra das consequências mais notórias para os utilizadores, sendo prejudicial à saúde respiratória. A este quadro, junta-se o conforto térmico do edifício e o frio que se instala nos corredores e balneários, obrigando os professores a trabalharem vestidos.
Questionada pela Defesa de Espinho relativamente a estes problemas, a Câmara Municipal recorda que o edifício da piscina “conta com mais de 40 anos de utilização ininterrupta e intensiva” e considera que, ao longo dos anos, o mesmo não foi alvo da “manutenção preventiva e corretiva”, algo que terá, segundo os responsáveis da autarquia, agravado os problemas.