Ruas 66 e 9: Lixeira a céu aberto incomoda moradores

Fotografia: Defesa de Espinho

O lixo amontoa-se na rua e muito entulho é depositado num terreno que está aberto e exposto à bicharada. Carlos Ribeiro já denunciou a situação numa Assembleia Municipal e, até agora, não viu resolvido o problema que considera tratar-se de “um atentado à saúde pública”.

Carlos Ribeiro, morador na rua 66, esteve na Assembleia Municipal de 23 de janeiro para denunciar uma situação que considera como “um grave atentado à saúde pública”. Um terreno, na esquina das ruas 66 e 9, está abandonado, cheio de lixo e ervas e repleto de bicharada. “São ratazanas que parecem coelhos e todo o tipo de insetos que trepam pelas paredes”, afirma o cidadão que não compreende por que razão ainda não está resolvida a situação.

Para além do aspeto visual, nada simpático para uma artéria citadina, uma parte desse terreno está vedado com chapas que, em dias mais ventosos, causam desassossego aos moradores. “Durante a noite e com o vento, fazem uma barulheira que não nos deixam descansar e dormir”, diz Carlos Ribeiro mostrando-se muito preocupado consigo e com o bem-estar dos inquilinos do prédio do qual é proprietário na rua 66.

“Isto é uma pouca vergonha! Já lancei este alerta numa Assembleia Municipal e a senhora presidente prometeu que iria tomar medidas para notificar o proprietário do terreno para o limpar e vedar adequadamente”, afirma.

Carlos Ribeiro sente-se muito incomodado não só com o barulho, mas também com a falta de higiene e com “algumas coisas esquisitas que ali se passam durante a noite com a presença de toxicodependentes e com a prática de prostituição”. “É lamentável que ainda não se tenham tomado quaisquer medidas para resolver isto de uma vez por todas”, acrescenta o espinhense.

Em 2021, parte do edifício ruiu e a autarquia notificou o proprietário. Contudo, a solução final aparenta não ser a melhor e Carlos Ribeiro afirma estar cansado de tantos problemas e só pretende que a Câmara Municipal “limpe o terreno” em causa e que “impute os custos ao proprietário”, caso este não cumpra o dever de manter o espaço limpo e vedado.

“Isto que se verifica é muito mau para a imagem de uma cidade como Espinho que se assume como turística”, considera Carlos Ribeiro fazendo questão de afirmar que a posição que está a tomar “nada tem a ver com questões políticas”, até porque se afirma como “apartidário”.

Artigo completo na edição de 29 de fevereiro de 2024. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.