Espinhense terá que esperar até 20 de março para eleger mais quatro deputados (Fotografia: Flávio Alberto)

Foi uma vitória curta e, por isso, a Aliança Democrática (AD), liderada por Luís Montenegro, terá ainda que esperar para se conhecer os votos que vão chegar da emigração, a 20 de março, para que se confirme este resultado eleitoral, elegendo mais quatro deputados.

Com 29,49% dos votos, a AD consegue eleger 79 deputados para a Assembleia da República e o Partido Socialista (PS), de Pedro Nuno Santos, 77 deputados, tendo em conta os 28,66% conseguidos, fruto dos resultados da noite de ontem.

Com uma eleição tão renhida, a Aliança Democrática tem uma vantagem 0,89 por cento sobre os socialistas. Se se confirmar esta tendência para uma viragem à direita, o PS torna-se a segunda força política do país, seguido pelo Chega. O partido de André Ventura chegou aos 18,06% dos votos, permitindo que entrem 48 deputados para a Assembleia da República. Logo a seguir na tabela de resultados, aparece a Iniciativa Liberal com 5,08% dos votos e a eleição de oito deputados.

De destacar ainda que o Bloco de Esquerda conseguiu manter os cinco deputados, enquanto a CDU perdeu dois deputados ficando apenas com quatro. Já o Livre conquistou mais três mandatos para um total de quatro. O PAN permaneceu apenas com um.

Os resultados da noite de ontem traçam um cenário futuro de alguma instabilidade. Para já, sabe-se pouco ainda sobre os caminhos possíveis, mas Luís Montenegro já reafirmou que “não é não” e, por isso, não fará entendimentos com o Chega.