Projeto de 30 milhões para uma escola de formação de pilotos e mecânicos

Um novo edifício irá substituir o atual e irá acolher a escola de pilotos e de mecânicos (fotografia: DR)

Investimento de grupo privado promete revolucionar o aeródromo de Paramos. Dividido em duas fases, projeto deverá nascer dentro de três anos e contempla uma escola de pilotos profissionais e de mecânicos de aviões. Infraestruturas sofrerão grandes e significativos melhoramentos.

O Aero Clube da Costa Verde (ACCV) e um grupo de investidores pretendem implementar um projeto que visa um investimento inicial de cerca de 30 milhões de euros. Uma escola de pilotos profissionais e de mecânicos de aviões poderá vir a ser instalada no aeródromo de Paramos. A coletividade que tem usufruído do espaço está empenhada em fazer arrancar o projeto, num processo que está a seguir os trâmites iniciais sendo que os pedidos de informação já deram entrada nos serviços da Câmara Municipal de Espinho.

Todo o espaço atual do aeródromo será renovado, nomeadamente a parte da pista que tem estado operacional, os taxiway (pista de táxi e acesso ao estacionamento de aeronaves), plataformas para aviões e helicópteros e o edifício principal. Há a expectativa de que tudo esteja renovado e a funcionar dentro de dois a três anos.
“O projeto visa, essencialmente, o aeródromo e isso irá, forçosamente, envolver o ACCV que é o operador legal da infraestrutura”, confirma à Defesa de Espinho o presidente da direção do clube, Pedro Silva.

Segundo o dirigente, “o ACCV não tem capacidade financeira para refazer a necessária requalificação do aeródromo” que “está a ficar deteriorado com a evidência de 70 anos de edificado”. Uma preocupação que “vem desde a altura em que a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) nos avisou que será necessário requalificar a pista para que a certificação ocorra com rigor”, refere.

Artigo completo na edição de 18 de abril de 2024. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.