Enquanto jogador de voleibol, Hélder Marçal teve um percurso marcado por várias épocas com ligação à AA Espinho. Depois de uma pausa de quatro anos no percurso enquanto treinador de formação, regressa ao ativo para orientar os escalões de formação do SC Espinho.
Como começou a jogar vólei?
Por desafio de amigos de rua. Estava na AA Espinho como ginasta desde os três anos e, aos 13, passei para o voleibol a título experimental. Acabei por ficar porque os amigos convenceram-me e porque gostei do desporto. O meu pai foi jogador de hóquei e os meus dois irmãos também.
Essa escolha por uma rota diferente foi bem recebida pela família?
O meu pai sempre defendeu que devíamos praticar desporto, nunca nos incitou a praticar um em específico. É óbvio que havia influência do hóquei, tanto que cheguei a patinar e treinar, mas não era aquilo que queria. Os meus irmãos metiam-se comigo porque, naquela altura, há quase 40 anos, o voleibol era mais considerado um jogo para raparigas do que para rapazes. Havia sempre uma brincadeira para tentar convencer-me a ir para o hóquei, mas não me conseguiram dar a volta.
Os meus pais sempre aceitaram que praticasse voleibol pois só queriam que fizesse desporto.
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