Aos 35 anos, Ana Sousa conquistou o segundo lugar na Taça de Portugal e o título de campeã nacional de dança a solo. A atleta do SC Espinho, com apenas um ano de prática desportiva, alia a dança à sua profissão, como professora de piano, sendo um exemplo de resiliência e de dedicação a um desporto que abraçou há muito pouco tempo.
Quando descobriu a dança desportiva?
Comecei a praticar a modalidade no ano passado no SC Espinho e em julho, também de 2023, iniciei a competição com a realização da primeira prova.
Já praticava dança desde pequenina, nomeadamente ballet. Há cerca de oito anos, na Academia de Dança de Espinho, comecei a praticar Latin Fit onde aprendemos as danças latinas, só para mulheres, mas que não tem qualquer componente de competição. No ano passado, como surgiu a oportunidade de começar a competir a solo, iniciei a prática da dança desportivo. Sempre gostei da dança e não havia a possibilidade de entrar em competição porque não tinha par. Foi nessa altura que decidi ingressar na competição a solo.
Nunca praticou outros desportos?
Nunca pratiquei nenhuma modalidade desportiva. Apenas tive atividade desportiva na escola, nas aulas de educação física. Pratiquei ballet desde os sete até aos 15 anos. Acabei por deixar porque já não conseguia conciliar com a escola e os estudos e, mais tarde, com o meu percurso na Universidade.
Como é que teve conhecimento da dança do SC Espinho?
O meu professor do mestrado de piano na Universidade de Aveiro era o Fausto Neves, pai do Vasco Rigolet. Ele enviou-me um mail de publicidade à Academia de Dança de Espinho. Vi que tinha uma modalidade só para mulheres e fui experimentar. Sempre gostei muito de ver as danças de salão na televisão e era algo que me captava a atenção. Já faz quase nove anos e, a partir daí, nunca mais deixei as aulas. Comecei na exibição e agora estou na competição.
Artigo completo na edição de 30 de maio de 2024. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.