No Agrupamento Dr. Manuel Gomes de Almeida, as aulas já arrancaram para os alunos desde o pré-escolar até ao secundário. No Agrupamento Dr. Manuel Laranjeira, embora as apresentações tenham decorrido na passada quarta-feira, as aulas só irão começar na segunda-feira (18 de setembro).
O regresso às aulas acontecerá ao longo desta semana, num ano letivo que não se espera que seja muito tranquilo, quer no que respeita a colocação de professores, quer na luta que os docentes vêm travando com o Governo. As atividades letivas arrancam a 14 de setembro no Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida (AEMGA). Tratou-se de uma opção que a escola assumiu de forma a poder dar mais algum tempo de descanso a alunos e professores na pausa letiva do Natal e resulta de uma conclusão retirada do ano letivo passado que funcionou no regime semestral.
“Ao longo do ano, fomos registando aquilo que poderia ser melhorado e esta questão da interrupção letiva do Natal, consideramos que era muito curta em relação ao regime anterior”, explica o diretor do AEMGA, José Ilídio Sá, acrescentando que “as interrupções letivas não estavam a servir de repouso tanto para os alunos como para os professores. Os estudantes levavam muitos trabalhos porque tinham momentos de avaliação logo após a interrupção o que desvirtuava tudo aquilo que se pretende, nomeadamente recuperar e regenerar”.
No caso do AEMGA, José Ilídio Sá revela que “o Conselho Pedagógico recomendou que, na semana imediatamente após a interrupção letiva, se evite a marcação de avaliação dos alunos”.
Domingos Capela tem problemas com equipamentos
No início de um ano letivo há sempre questões por resolver. A grande preocupação do AEMGA é, segundo o diretor, “a Escola Domingos Capela que deverá ser objeto de requalificação pelo Município de Espinho”. “O projeto está a ser elaborado e estamos conscientes de que este tipo de processos é demorado, mas há algumas situações que terão de ser acauteladas com urgência e que têm a ver com persianas danificadas, quadro elétrico e infiltrações em dias de chuva”, sublinha.
O diretor assume, também, que o agrupamento regista dificuldades ao nível de recursos humanos pois “há uma escassez de assistentes operacionais e assistentes técnicos face às necessidades”. José Ilídio Sá acrescenta ainda que “muitos funcionários, atendendo à idade, estão de atestado médico ou com limitações a nível do desempenho”.
Artigo completo na edição de 14 de setembro de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.