Já boa parte da população está ciente do drama vivido por quem precisa da Nave para praticar desporto. A Câmara Municipal afirma estar consciente do problema e pretende começar um projeto de requalificação ainda em 2024.
As debilidades que a Nave Desportiva enfrenta não são novidade para grande parte dos espinhenses, especialmente para aqueles que trabalham e treinam na infraestrutura. Os problemas envolvem a humidade e queda de água da chuva pelo teto até ao chão, forçando a
interromper alguns treinos e jogos.
O voleibol, tanto de formação como de seniores, utilizam o espaço regularmente e, por isso, são dos principais afetados. Questionado sobre o problema atual, José Pedrosa, vice-presidente do voleibol do SC Espinho, reconhece os inconvenientes, mas realça “o esforço de toda a gente que tem responsabilidades em relação à Nave, do ponto de vista executivo” e admite que a reparação destes problemas “não será fácil”.
Além de atletas e treinadores, o estado do recinto preocupa também os pais, como é o caso de Raquel Moreira. “Estive numa apresentação do voleibol e, enquanto chovia, escorria água pelas bancadas. Não há manutenção e o aspeto não é o melhor”, refere. Além dos problemas
mencionados, Raquel queixa-se do espaço exterior da Nave, realçando a falta de luz no espaço pedonal.
2024 pode ter luz ao fundo da Nave
Contactada pelo Defesa de Espinho, a Câmara Municipal de Espinho começa por enquadrar os problemas da Nave, comparando o seu estado com o do Centro Multimeios, FACE, armazéns municipais ou até o edifício municipal.
Artigo disponível, na íntegra, na edição de 14 de março de 2024. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€