Em junho completam-se os 50 anos da primeira subida do SC Espinho ao escalão máximo do futebol português. O feito foi conquistado na época de 1973/1974, num período de grandes acontecimentos em Espinho, com a elevação a cidade, e no país, com o 25 de Abril. Alguns dos protagonistas contam as suas estórias daquele que é considerado um dos momentos mais gloriosos e memoráveis dos tigres.
Numa época brilhante, sob o comando do treinador Francisco Andrade, os espinhenses, no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, na Zona Norte, alcançaram 22 vitórias e oito empates em 38 jornadas, marcaram 67 golos e sofreram 29. Um percurso brilhante, com vitórias robustas ao Gil Vicente (6-0) e ao Desp. Chaves (7-0) e com a subida ao principal escalão consumada a uma jornada do final, em Gouveia, com uma vitória tangencial por 0-1. Uma festa que acabou por se estender aos adeptos dos tigres e à cidade, uma semana depois, no jogo da última jornada, no então campo da Avenida, diante o União de Lamas, com uma vitória dos alvinegros por 2-1, com golos apontados por Simplício Guimarães e Telé.
Foi o “fim do mundo no velhinho campo da Avenida”, dá nota a Defesa de Espinho na edição de 22 de junho de 1974, na crónica do encontro entre o SC Espinho e os lamacenses.
Era “tanto público como jamais lá esteve, a fazê-lo rebentar pelas costuras e com espetadores entre a vedação e as linhas de demarcação do terreno de jogo”, destacou a o nosso jornal sobre o ambiente que se viveu no último desafio do campeonato, arbitrado pelo internacional, António Garrido.
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