Foi aprovada, pela Câmara Municipal de Espinho, a adoção de uma nova postura de trânsito em 12 ruas da cidade, com o objetivo de introduzir novas zonas de coexistência, numa fase em que estão “concluídos os trabalhos de requalificação urbana, transformando o espaço público do centro da cidade mais pedonal, inclusivo e amigo do ambiente”, diz a autarquia.
Trata-se de um “novo modelo funcional”, chamado de “plataforma única”, já que se caracteriza “pela não existência de separações físicas de nível entre os espaços destinados aos peões, automóveis e velocípedes.” Ou seja, consiste num espaço pedonal e automóvel onde todos os cidadãos, seja de bicicleta, carro ou a pé, podem frequentar e convergir.
De acordo com a lei, nestas zonas, os peões têm prioridade relativamente aos condutores, uma vez que estes devem moderar a velocidade, já que o limite máximo é de 20 quilómetros por hora, independentemente da categoria onde se inserem.
Segundo a Câmara Municipal de Espinho, “este novo tipo de configuração do espaço urbano tem como objetivo tornar o centro urbano da cidade mais amiga do ambiente e dos seus utilizadores. As zonas de coexistência devem ser zonas onde peões e veículos coexistem em harmonia e respeito mútuo, podendo os peões utilizar toda a largura da via pública, sem impedir ou embaraçar desnecessariamente o trânsito de veículos.”
As ruas agora inseridas nas novas zonas de coexistência são: rua 20, 18, 16, 14, 12, 21, 23, 8, 15, 17, 4 e 6.