Decorreram, no passado dia 30 de novembro, as eleições para a comissão política concelhia do PAN (pessoas, animais, natureza), em Espinho. Ernesto Morais, Nuno Vide, Catarina Pinto e Dinis Brazão são os elementos da equipa que, a partir de então, tomam responsabilidade nas ações e posições deste partido em Espinho, até 2022.
Com objetivos já definidos, o partido pretende intervir ao nível da “justiça social, da educação, da saúde, do bem-estar e da proteção animal, bem como da salvaguarda da natureza.”
Ernesto Morais, porta-voz da comissão política concelhia, afirma, através de comunicado, que “há a necessidade de uma nova política para a cidade” e, por isso, a equipa está “motivada e com enorme sentido de responsabilidade para avançar com o trabalho dos próximos dois anos.”
Como principais problemas existentes em Espinho são apontados vários de origem social, animal e ambiental. “O desrespeito constante pela natureza, quer pela ausência de uma estratégia municipal concertada, quer por práticas retrógradas e insensíveis, como a de podas excessivas de arvoredo e as centenas de árvores abatidas que ocorreram nos últimos tempos. A ausência de medidas para a causa social e as políticas de proteção animal insuficientes, são exemplos claros da necessidade do PAN em Espinho”, refere Ernesto Morais.
No que diz respeito à Covid-19, este partido aponta a inexistência de medidas concretas nesta segunda vaga de pandemia, dizendo que “a situação excecional” que se vive, “afeta toda a sociedade, mas principalmente a camada mais vulnerável.” Neste sentido, Ernesto Morais afirma que “não foram encontradas medidas, para a segunda vaga, destinadas às famílias mais carenciadas ou para as pessoas em situação de sem abrigo.” Por outro lado, o que se detetou, segundo esta força partidária, foi a “apresentação de inúmeras medidas avulsas, com impacto questionável ou reduzido, nomeadamente para apoio ao comércio local que, além da situação pandémica, têm de sobreviver às inúmeras obras a decorrer em simultâneo na cidade que dificultam, e muito, o acesso ao centro da cidade.”