Parte de prédio devoluto da Rua 16, em Espinho, desabou na manhã de 29 de fevereiro, não tendo causado feridos. A fachada ficou em risco de colapsar.
Eram cerca das 11 horas de sexta-feira passada, dia 29 de janeiro, quando ocorreu a derrocada do edifício do número 312 da Rua 16, com rés-do-chão e piso superior. Os Bombeiros do Concelho de Espinho acorreram ao local e diligenciaram no sentido de não resultarem consequências imediatas como colapso da fachada frontal que ficou assente, tendo isolado o espaço contíguo do passeio poente daquela artéria, entre as ruas 62 e 9.
“Eu estou atónita, porque se tivesse passado por aquele passeio há meia hora antes, apanhava um grande susto”, dizia Maria Ferreira, de 59 anos, olhando para a parede que se mantinha quase intacta após o desabamento do interior da casa devoluta. “Até costumo passar por ali, mas ainda bem que não há feridos a registar.”
“Eu também passo algumas vezes por esta zona da rua, ora por aquele passeio, pra pelo outro lado”, acrescentava Fátima Silva, de 46 anos. “Mas como isto anda tudo em obras nem tinha reparado que aquele prédio estava a degradar-se.”
A Proteção Civil Municipal também tomou conta da ocorrência e a PSP montou um perímetro de segurança junto ao cruzamento das ruas 16 e 62.
“Há alguns anos que aquele prédio estava vazio”, recordava José Rocha, de 76 anos. “Ainda me lembro de haver ali uma padaria”. “Foi uma sorte não ter havido vítimas, pois não passava ninguém por ali naquele momento e havia operários numa obra ali perto”, dava nota António Teixeira, de 64 anos. “Há por aí muitas casas devolutas e que também podem cair…”
O proprietário teria sido antecipadamente notificado para proceder à necessária demolição.