Aida Baptista, professora aposentada, é a coordenadora do trabalho editado pela Associação Mulher Migrante

O lançamento via Zoom, a 27 de março, do livro “Menina e Moça me Levaram”, coordenado por Aida Batista, assinalou o início das comemorações dos 25 anos de vida ativa da Associação Mulher Migrante (AMM).
O livro reúne 44 histórias de vida. A ideia de reunir “histórias de viva da feminização da emigração portuguesa”, tal como António Vitorino intitulou na sua mensagem para felicitar os 25 anos de vida ativa da Associação Mulher Migrante, remonta aos anos 80 do século passado e à própria Secretaria de Estado da Emigração e das Comunidades Portuguesas e na pessoa da então secretária de Estado, Manuela Aguiar, que encarregou um dos serviços da sua Secretaria de Estado – Fundo Documental e Iconográfico (Centro de Estudos da Emigração) de dinamizar este projeto.
“Com a criação da Associação Mulher Migrante em finais de 1993, este projeto foi logo retomado e procurado mobilizar investigadores para o implementar, tal como é a nossa missão”, dá nota Graça Guedes, presidente da AMM. “Não somos centros de investigação, mas temos sim associadas e associados investigadores de reconhecido mérito científico. Enfim, um tema que nos acompanha desde que a AMM existe, mas só agora reunido num livro, com novas protagonistas e diversificados contextos.”