Foto: Francisco Azevedo

Nuno Moreira deixou Espinho bem cedo para seguir o sonho do futebol. O apoio da família permitiu que crescesse na Academia do Sporting CP e que chegasse esta época à primeira divisão do futebol português, vestindo as cores do FC Vizela. A jogar no maior palco do país, Nuno não esconde as ambições de partir para outros campeonatos, mas recorda Espinho como a sua casa e como o local para onde tenciona voltar no final da carreira.

Como iniciou o seu percurso desportivo?

Eu jogava à bola na rua com os meus primos e, um dia, um senhor viu-me a jogar, eu fui a um jogo com o meu pai e esse senhor disse-me para eu ir para o Sporting Clube (SC) de Espinho, porque havia camadas jovens e achou que eu ia gostar de ir para lá.

O SC Espinho foi o início de tudo?

Sim. Fui para as camadas jovens do SC Espinho aos quatro anos e aos sete fui para a Academia do Sporting. Agora aos 22 vim para o Vizela.

O futebol foi a única paixão?

Sim. Eu comecei a jogar muito cedo, como disse, e a partir daí soube que queria ser jogador profissional.

O que o cativou no futebol?

Eu sempre gostei de jogar, mesmo quando era miúdo, e gostava de fintar as pessoas, de marcar golos, de ir aos estádios e ver jogos e foi um bocadinho por tudo isto. O futebol está na minha vida desde o início, desde que me lembro, e sempre adorei e gosto muito de jogar.

Quando é que percebeu que o futebol era mais do que um hobby e teria de ser encarado como uma responsabilidade maior?

Eu comecei a sentir alguma responsabilidade logo quando fui para o Sporting, apesar de que, claro, ser muito miúdo, mas já sentia o peso da instituição que representava e tudo o que isso engloba. Com o passar dos anos fui-me mantendo por lá e fui subindo os patamares. Aos 14 anos, quando passei para a Academia, já comecei a perceber que podia fazer do futebol vida e foi aí que as coisas começaram a ficar mais sérias.

Joga como extremo. Desde o início que ocupa essa posição em campo?

Sem falar no futebol de sete, porque não tem nada a ver, quando comecei a jogar futebol de onze comecei como médio, médio centro. Depois acabei por ir para esta posição que ocupo hoje, por causa da evolução do futebol. Antigamente jogava-se com os extremos mais abertos, hoje é o extremo mais por dentro e acho que também foi por aí que acabei por começar a jogar como extremo.

Saiu muito cedo de Espinho. Como surgiu a oportunidade de ir jogar para o Sporting?

Entrevista disponível, na íntegra, na edição de 3 de março de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 30€