João Barradas é um dos jovens músicos portugueses que mais se tem destacado nos últimos anos. A 12 de março volta à cidade para pisar o palco do Auditório de Espinho | Academia e brindar os espinhenses com um espetáculo em conjunto com a Orquestra de Jazz de Espinho.
A Defesa de Espinho conversou com o músico e revela-lhe, em primeira mão, as expectativas, os objetivos e os pensamentos do acordeonista do momento.
Quem é o João Barradas?
É sempre difícil apresentar-me e falar de mim. Gosto de pensar naquilo que faço da seguinte forma: um acordeonista português, residente em Lisboa, que se movimenta entre a música clássica e a música Improvisada. Cada vez mais, acredito na importância do local de residência como um fator para a identidade musical.
Como surgiu o interesse pelo acordeão?
Surgiu aos cinco anos. A minha professora, no jardim de infância, teve a ideia de criar um pequeno rancho onde os seus alunos dançariam músicas e coregrafias típicas do Ribatejo. No primeiro contacto com esta atividade, convidou uma tocata de um rancho de Samora Correia. E assim foi, vi o acordeão pela primeira vez. Lembro-me que adorei aquela caixa, os botões, o fole. Aquele imaginário nunca mais saiu da minha cabeça.
Entrevista exclusiva disponível, na íntegra, na edição de 3 de março de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 30€