Ano letivo: Falta de professores também é realidade em Espinho

Foto: Francisco Azevedo

À semelhança de outras escolas do país, os dois agrupamentos da cidade também se debatem, neste início de ano letivo, com dificuldades na colocação de professores.

Segundo José Ilídio Sá, diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida, este é um “problema que já existe há muito tempo”, mas que se revela em “situações residuais” e que são ultrapassadas. “Temos alguns professores de baixa médica, o que não temos é muitos alunos sem aulas”, uma vez que as colocações já foram efetuadas. “Chegou a acontecer, na terça-feira da semana passada, termos dois ou três professores de baixa médica, mas na sexta foram colocados substitutos. Os casos que existem são mesmo residuais”, afirma José Ilídio Sá, explicando que o facto de haver “docentes já com alguma idade, leva a que possa haver mais situações de baixa médica”.

De acordo com o responsável do agrupamento, “o que se nota relativamente a anos anteriores é que a bolsa de eventuais professores que possam vir a substituir docentes no futuro é cada vez mais reduzida. E se o problema é transversal a muitas escolas, é natural que essa bolsa se vá esgotando muito rapidamente”, alerta.

No Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira a situação é idêntica. Segundo Vítor Oliveira, diretor do agrupamento, “há um problema”, pois “todas as semanas” é necessário “andar na ordem da reserva de recrutamento e contratação de escolas”. Ainda que considere que possa ser uma “questão crítica”, Vítor Oliveira admite que é preciso “relativizar porque num universo de 216 professores”, foram pedidos, até ao momento, entre “30/40 horários desde o início do ano letivo”.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 29 de setembro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€