“Autobiografia de um cavalo de outra cor” é o próximo livro de Orlando Macedo, a ser apresentado pelo jornalista Júlio Magalhães, no dia 29 de outubro, no Auditório do Casino Espinho.
Orlando Macedo cataloga de especial e apelativa uma leitura atenta
à sua nova produção. “No fundo, todos somos cavalos, mas cada um à sua cor. Não somos iguais; somos parecidos. Uns mais altos, outros mais baixos. Não é melhor, nem é pior, mas cada um tem a sua cor. Também me senti impulsionado pelo facto de ser avô após os 70 anos. E isso é uma alegria que não consigo conter. Achei que tinha de deixar alguma coisa ao meu neto”.
O novo livro de Orlando Macedo tem duas vertentes. Uma é a paz. “Ter paz nesta fase da vida é mais importante do que se ser feliz”, considera o autor de “Autobiografia de um cavalo de outra cor”. “Mas se for possível ter-se paz e ser-se feliz é como se viver no paraíso. Este livro trouxe-me paz”.
“Independentemente do nosso mérito literário, ou não, temos sempre o nosso ego”, constata Orlando Macedo, nascido em Espinho, no ano de 1951. “O principal objetivo sei que o vou ter, com 30 ou mais pessoas à minha volta, no dia 29 de outubro. Ter os amigos junto a nós é mais importante do que qualquer mérito literário, ou do que qualquer sucesso temporário. Isso conta pouco para mim. Mas se este livro não tiver mérito literário, terá o mérito de ter sido o pretexto para juntar os amigos e a família e, só por isso, sinto que a obra projetada foi realizada”.
Orlando Macedo preza “muito” a liberdade de pensar, agir e gerir. “E a liberdade de estar com quem eu quero”. A escrita acresce-lhe liberdade, soltando os pensamentos e os padrões de vida e de personalidade, assumidamente, vincada. “Porque é que não hei de escrever? Há quem não use a liberdade e há quem a use no mau sentido”.
Artigo disponível, na íntegra, na edição de 29 de setembro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.