A Linha do Vouga, inaugurada em 1908 pelo rei D. Manuel II, em Espinho, tem sido alvo, ao longo dos anos, de avanços e recuos (Fotografia: Sara Ferreira)

Proposta do município de Espinho à ATSM teve luz verde com um orçamento aprovado de 30 milhões de euros.

Com o enterramento do canal ferroviário de Espinho, em 2008, perdeu-se a interface entre a Linha do Vouga e a Linha do Norte. Desde então, vários estudos apontam para a perda consecutiva de passageiros e um crescente desinteresse por uma linha que é centenária. Em 2012, a Área Metropolitana do Porto chegou até a realizar um extensivo estudo do custo-benefício da Linha do Vouga no troço entre Oliveira de Azeméis, Espinho e o Porto, afirmando que “a distância que separa a Estação de Espinho-Vouga e a Estação de Espinho representa uma forte barreira ao transbordo dos passageiros, contribuindo para uma menor utilização do modo de transporte ferroviário”.

Como forma de resolver o problema e possibilitar a interface, têm sido, ao longo dos anos, debatidas ideias e projetos sobre qual seria a melhor solução.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 03 de novembro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.